quarta-feira, 28 de novembro de 2007

e agora tô indo pra

são paulo; onde a noite é longa, os dias são curtos e a fome é pouca. beijo pra quem fica.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

são 5 horas de uma tarde/as pessoas vêm e vão/no meu rosto está escrito/o estado do meu coração/fazendo o que não pode ser feito/o desejo sufocando a razão/quais serão as palavras certas pra que nada disso tenha sido em vão?/eu não sei dizer/quais serão as palavras certas/eu não sei dizer onde termino e onde começa você
certas mentiras se tornam verdade/outras nunca vão deixar de ser/todo o amor se confunde em miragens/coisa que nunca vão acontecer
mas apesar de tudo eu tenho certeza/um dia vamos rir dessa confusão/a distância é tão pequena/pra que tudo isso tenha sido em vão
eu não sei dizer/quais serão as palavras certas/eu não sei dizer onde termino e onde começa você

bom mesmo, por exemplo...

...é amar muito, amar demais, fazer um monte de loucurinha, se arriscar, jogar tudo pra cima, ir, voltar, chorar, gargalhar e berrar.
não que uma coisa exclua a outra. mas, né, vocês entenderam, bebês.

fake

Eu tinha um monte de coisa pra escrever já há alguns dias e nenhuma inspiração. As palavras, frases, os clichês e os efeitos desejados estavam todos formadinhos na minha cabeça, eu só não conseguia colocar “na tela”. É visto que não tenho compromisso nenhum com a imparcialidade aqui, né? Eu escrevo o que penso, o que quero e o que vivo, e ninguém precisa concordar, não. E, caso queiram me fazer uma retaliação, os comentários estão aí pra isso. Eu tenho um amigão, o Régis e, das nossas conversas no MSN all day long, mesmo sem querer, sempre sai alguma coisa boa. Se não boa, pelo menos útil. Semana passada conversávamos sobre os “clichês de felicidade”, que são a maior babaquice do mundo e andam se espalhando com uma velocidade monstro. Tipo: a vida rock’n’roll, a vida 24h party person, a vida comedor (a). Nós dois já passamos por isso e podemos falar com alguma propriedade, acho eu. É tudo balela! Uma ótima ilustração, muito bem notada por ele, é aquela propaganda da Skol que virou moda colocar no perfil do orkut “O que você vai contar pros seus netos?”. É, pro target ao qual ela se direciona, deve ser boa mesmo, porque todo tipo de idiota anda colocando essa merda no perfil. Como se a felicidade fosse só ficar bêbado e fazendo merda com os seus amigos, quando a gente sabe MUITO bem que a realidade é beeeeeem diferente. E o povo se joga e compra ferozmente essa idéia, que medo! Claro que todo mundo gosta de tomar uma cervejinha (eu, por exemplo, tenho a cerveja como bebiba preferida, na frente da água e tudo haha) e dar uma pala com os amigos, mas...porra. Daí você vê também nos orkuts aqueles depoimentos mais ou médio assim: “aaaai, amiga, a gente se conhece há suuuper pouco tempo, né?mas nossa amizade já é tão blabla”. Sabe assim, aquela coisa POUCO superficial? De amiguinhos da balada, gente que quer arrumar alguém pra sair “se divertir por aí, uhul”. Isso é importante, mas cuidado pra não ter uma coleção de 4 mil scraps e passar o sabadão em casa comendo brigadeiro de colher (hummm...). Ou receber 900 felicitações de aniversário no orkut e aquela tua amiga da vida inteira quase nem lembrar que você existe e mandar um “Felicidades” por educação, porque isso é trash demais. Depois que a bebedeira passa e os amigos eternos de um dia voltam pras suas casas, você e o seu vazio vão tomar remédio pra dormir. Esse textinho é praticamete um CTRL C + CTRL V da minha conversa com o Régis, coisa que queria postar aqui faz um bom tempo, mas faltava inspiração e vontade. A gota d’água foi ler na Internet uma declaração da “dj” do Big Brother, falando que o dia que ela viu de pertinho e dividiu as “pick-ups” (me divirto horrores escrevendo essas modernagens) com o “Fatboy” foi o dia maaaais feliz da vida dela. Puta que o pariu, mas que vidinha superficial e ridícula ela deve vivido até agora, concordam? Isso que a fofa já deve estar beirando os 30... Tudo bem que ela “super admire” o “hypado dj inglês”, ele deve mesmo trocar os cds e apertar PLAY de uma forma mais ágil que os outros, mas daí a ser o dia MAIS FELIZ da vida dela? Eu já vi shows memoráveis, já vi grandes ídolos de perto, caras que eu admiro demais e, esses shows, se tiverem, estão entre os VINTE momentos mais felizes da minha vida. O dia que conheci o Luis, o dia que ganhei meu cachorrinho que é meu companheirinho e grande parte de mim, o dia que fiz as pazes com a Teté e a gente chorou um monte, a terça etílica na Adega (eu, teté e ro- o trio), o dia que minha mãe fez uma cirurgia de risco e foi bem-sucedida, e mais um monte de momento real. Porque, sim, isso é VIDA, isso é VERDADE. Tenho dó de ver um monte de gente batendo cabeça atrás de coisa efêmera, fazendo de coisas que deviam ser um *adicional* de felicidade a sua vida, pagando de idiota, fingindo que é feliz, sem ter nada de verdade com o que se apegar. Acordem.

domingo, 18 de novembro de 2007

robert downey jr.

pra começar a explicar meu fascínio pelas 'minhas' bandas, vou colar um textinho que fiz pro fotolog há uns seis meses e depois acrescento mais, no final.

eu comecei a gostar de ramones com uns 14 pra 15 anos. tava no auge daquela coisa de mIRC (credo!), KazaA e eu me divertia pegando tantas músicas deles quanto minha conexão discada deixasse.depois, nessa mesma época, mudei pra curitiba e lembro que morava com o meu tio e ele ouvia um monte de coisa boa, e eu filtrava o que gostava. tinha muito tempo livre, então ficava pesquisando e foi assim que eu descobri o meu mestre johnny thunders. foi amor à primeira vista, for sure. ficava de cara em como uma pessoa conseguia fazer canções perfeitas, cantando o que a gente sente. fiquei um tempo naquela merda de curitiba, tendo que me contentar a ouvir o que eu amava em casa e só, até que eu descobri minha amada londrina...na primeira vez que fui ao bar, vejo um menino magrelo, de calça apertada e com uma camiseta com a cara do meu thunders. caralho, eu sabia que ele tinha sido importante (pra mim, o mais)na história do rock, mas não sabia que alguém podia gostar dele como eu gostava. na hora que vi esse menino, essa camiseta, pensei 'aqui é o meu lugar'. e eu podia ouvir ramones e johnny thunders nos bares, não em casa. o menino era o igor.e é impressionante como, mesmo depois de muito tempo, essas coisas (ramones, thunders, potiguá, igor) continuam me surpreendendo, emocionando, encantando.

Nessa mesma época, como era de se esperar, descobri mais algumas bandas diretamente ligadas aos Ramones e ao Thunders. Eram os Dead Boys, Dead Kennedys, Dictators, New York Dolls, Heartbreakers, Television...Enfim, essa crew. Até flerto com umas coisas novas que, sim, eu faço questão de ouvir. Mas, infelizmente, elas não passam de paixões de verão. Torço pra que alguma coisa me cative a ponto de entrar pra minha listinha. Mas não vou mentir pra agradar ninguém, não. Tá aí o que eu gosto.
E eu tenho umas coisas que surpreendem até a mim mesma, por exemplo, detesto Bob Dylan. Adoro a figura dele, o carão, reconheço sua importância, invejo o Wayfarer que ele usa; mas quem consegue me fazer ouvir mais de duas músicas do bonito? Em compensação (que compensaçãozinha, hein?) me acabo com os tecladinhos eletrônicos dos anos 80. É só eu escutar um que minhas perninhas e minha cabeça começam a balançar involutariavelmente. Por essas e outras que sempre olho no espelho e exclamo: WEEEEEEIRDO!!!!!!!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

:)

vou fazer o post sobre as bandas
mas no meu profile do orkut dá pra dar uma sacada no que eu ouço

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=12545143996224448749

please allow me to introduce myself

Veridiana Menin, e não tem como ser diferente. Sou de 85, do Paraná. Apaixonada, encantada e desmanchada por uma boa retórica. Gosto de pessoas que argumentam e defendem o que pensam; detesto gente reclamona, mal-humorada, pessismista e derrotista.
Pra uma ilha deserta levaria o Campos de Carvalho e o primeirão do Ramones. Sou egocêntrica a ponto de ter um blog mesmo que ninguém vá ler, quero ser jornalista, escrever um romance e não quero ter filhos. Nunca.

Ou tô com fome, ou tô pensando em comida. Ouço as mesmas dez bandas desde que tinha uns 15 anos e amo o meu cabelo. Aliás, o único elogio que consigo responder com um "obrigada" é direcionado ao meu cabelo. Se é pra roupa, digo que já é 'tão velhinha'; se é pro corpo, solto uma gargalhada; se é pra bijou, falo que é da 25.
Amar o meu cabelo não me impede de fazê-lo passar por mutações bizarras a cada semestre, no mínimo. Sou apaixonada, não apegada.

Sou mais racional que romântica, odeio que discordem de mim quando se trata de política e meu ideal de beleza é o Ewan McGregor em persona, com certeza. Tá, talvez não seja o Ewan McGregor e sim o Mark Renton. Fica pra eu pensar, depois conto pra vocês (???).

Adoro cozinhar, odeio a Veja e odeio gente egoísta. Minha "bina" no orkut é desabilitada pra eu poder fuçar a vida alheia à vontade e também pra que eu não passe raiva.

Pra mim uma pessoa pode ser tudo, menos fraca e covarde. M'encanta muito mais o que ouço, do que o que vejo. Minha viagem dos sonhos é pra Frankfurt. Sim, pra conhecer a Escola. Sinto saudades constantes da minha irmã. Me acho ajeitada hoje, mas era magrela e esquisita aos 14.
Enquanto minhas amigas estavam beijando, eu tava lendo.
Hoje eu beijo e leio.

Cansei!